quarta-feira

Dia D: A Normandia atual e a Memória Militar

Túmulos, placas, memoriais e cemitérios são rastros deixados pela Segunda Guerra Mundial na Normandia. A militarização da memória é evidente.

Perto de Colleville, há um cemitério militar dos EUA, onde estão enterrados nove mil jovens soldados, numa área de 70 hectares.

Ao lado da capela e das cruzes erguidas geometricamente, vê-se o monumento ao "espírito da juventude norte-americana".

"O que se vê aqui é um gesto de respeito em memória das vítimas. Isso sempre me fascinou. É parte da história. Isso me interessa", diz um visitante de Boston.

O cemitério das tropas da Comunidade Britânica, com seus bancos e canteiros de flores, lembra um parque do sul da Inglaterra.


Já o cemitério alemão, em La Cambe, onde estão enterrados 20 mil soldados, é relativamente pequeno e sombrio, com tristes cruzes de bronze, e dominado pelo Monumento ao Soldado Desconhecido.

A poucos quilômetros de La Cambe, encontra-se Sainte Mère Eglise, um lugarejo com fama de ter sido o primeiro a ser libertado da ocupação nazista.

Ele sediou em 2004 as cerimônias em memória dos pára-quedistas aliados. O pára-quedas de um deles, John Steele, infelizmente ficou pendurado na torre da igreja, na hora do salto. Os libertadores de 1944 mantiveram seu contato com Sainte Mère Eglise. O órgão da igreja local foi doado pela liga dos pára-quedistas veteranos.

O Dia D em 2004 foi festejado como de costume na Normandia, mas com uma diferença: pela primeira vez, com a presença um chefe de governo alemão. O chanceler federal Gerhard Schröder foi acompanhar os festejos ao lado de Jacques Chirac, Tony Blair, a rainha Elisabeth, George Bush e mais 5800 convidados.

Fonte: DW-World-de

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