terça-feira

Memorial Pegasus e Cemitério Militar Britânico de Ranville

Quem assistiu ao filme "O Mais Longo dos Dias" - sobre a invasão aliada na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial - deve lembrar-se do episódio em que um comando inglês tem a incumbência de tomar a Ponte Pegasus na madrugada do Dia D e manter o domínio sobre ela até à chegada de reforços.




A ponte original ão está mais em uso, pois foi transformada em monumento junto ao Memorial, encontrando-se no mesmo local, ao lado da nova ponte.



Ao lado, encontra-se o Museu-Memorial da Ponte Pegasus, com interessantes itens que nos remetem ao memorável dia.

sábado

Cemitério Alemão na Normandia




Em La Cambe, na França, Normandia, localiza-se o cemitério militar alemão onde estão sepultados 21139 soldados das divisões germânicas que atuaram na batalha da Normandia, após o desembarque aliado nas praias (Dia D).


Diferentemente dos cemitérios britânico e americano, o cemitério alemão tem um aspecto mais sombrio, com pequenas cruzes de bronze no chão e algumas flores, sendo difícil para quem o visita não relacionar os fatos à triste memória das atrocidades praticadas especialmente pelas forças SS, fiéis, acima de tudo, a seu Führer.


Muitos dos soldados sepultados em La Cambe pertenciam à SS, inclusive à divisão que trucidou os moradores da aldeia-mártir de Oradour-sur-Glane poucos dias após o Dia D.


Mas não se pode generalizar a atuação militar numa guerra; ali encontram-se sepultados também soldados que simplesmente lutavam por sua pátria, não obstante as contingências políticas e ideológicas vigentes.
Muitos deles pertenciam à Wehrmacht - exército regular das forças armadas alemãs.


No centro do cemitério encontra-se o Monumento ao Soldado Desconhecido. Muitos dos soldados sepultados em La Cambe Não têm nenhuma identificação.




Embora seja mantido pelo governo alemão, é também possível ao visitante fazer alguma contribuição espontânea para a manutenção do cemitério.

Cemitério Americano na Normandia

Ao lado da praia de Omaha encontra-se o cemitério militar americano onde estão sepultados cerca de nove mil soldados que tombaram na Segunda Guerra Mundial, principalmente os da campanha da Normandia.
Muito bem conservado, o cemitério encontra-se num imenso parque, destacando-se monumentos em memória dos soldados e uma capela ecumênica adornada com velas e bandeiras aliadas.

Cemitério Militar Britânico


O cemitério britânico na Normandia, onde estão sepultados principalmente combatentes do Dia D e da Campanha da Normandia, fica na bucólica cidadezinha francesa de Ranville, rodeado por ruas tranquilas, casas ajardinadas e um clima de muita paz.



Clique na imagem para vê-la em tamanho real





quarta-feira

Dia D: A Normandia atual e a Memória Militar

Túmulos, placas, memoriais e cemitérios são rastros deixados pela Segunda Guerra Mundial na Normandia. A militarização da memória é evidente.

Perto de Colleville, há um cemitério militar dos EUA, onde estão enterrados nove mil jovens soldados, numa área de 70 hectares.

Ao lado da capela e das cruzes erguidas geometricamente, vê-se o monumento ao "espírito da juventude norte-americana".

"O que se vê aqui é um gesto de respeito em memória das vítimas. Isso sempre me fascinou. É parte da história. Isso me interessa", diz um visitante de Boston.

O cemitério das tropas da Comunidade Britânica, com seus bancos e canteiros de flores, lembra um parque do sul da Inglaterra.


Já o cemitério alemão, em La Cambe, onde estão enterrados 20 mil soldados, é relativamente pequeno e sombrio, com tristes cruzes de bronze, e dominado pelo Monumento ao Soldado Desconhecido.

A poucos quilômetros de La Cambe, encontra-se Sainte Mère Eglise, um lugarejo com fama de ter sido o primeiro a ser libertado da ocupação nazista.

Ele sediou em 2004 as cerimônias em memória dos pára-quedistas aliados. O pára-quedas de um deles, John Steele, infelizmente ficou pendurado na torre da igreja, na hora do salto. Os libertadores de 1944 mantiveram seu contato com Sainte Mère Eglise. O órgão da igreja local foi doado pela liga dos pára-quedistas veteranos.

O Dia D em 2004 foi festejado como de costume na Normandia, mas com uma diferença: pela primeira vez, com a presença um chefe de governo alemão. O chanceler federal Gerhard Schröder foi acompanhar os festejos ao lado de Jacques Chirac, Tony Blair, a rainha Elisabeth, George Bush e mais 5800 convidados.

Fonte: DW-World-de

Personagens do Dia D - John Steele


Soldado John Steele - o paraquedista na igreja de Sainte Mère Eglise

Quem visita a cidadezinha francesa de Sainte Mère Eglise depara com um estranho monumento: um boneco "paraquedista" dependurado na igreja da cidade. Trata-se de uma homenagem ao soldado americano Marvin John Steele da 505a Divisão Aerotransportada 82 que, na madrugada do dia "D" - do desembarque aliado na Normandia -, saltou com seu paraquedas, ficando preso à torre da igreja. Seu grupo de saltadores caiu sobre Sainte Mère Eglise num triste momento, em que muitos soldados alemães aglomeravam-se na praça, tentando ajudar a população a apagar um incêndio. A aglomeração de soldados foi uma falta de sorte dos paraquedistas que, no calor da batalha, iam sendo abatidos antes mesmo de tocar o solo.

Steele passou horas ali fingindo-se de morto para não ser alvejado pelos soldados alemães, mas já havia levado um tiro no pé. Sua história está revelada em inúmeras fontes, mas especialmente no filme e livro "O Mais Longo dos Dias" onde se acompanha a tristeza do soldado ao testemunhar as mortes de seus companheiros logo abaixo.

Steele e alguns elementos de seu grupo
Steele e muitos outros são personagens inesquecíveis do Dia D.


John Steele foi capturado depois pelos alemães e encaminhado a um posto de atendimento para cuidar de seu pé, mas conseguiu escapar e juntou-se novamente à sua Divisão onde ainda conseguiu continuar combatendo, inclusive colaborando com a libertação de uma vila, valendo-lhe duas condecorações.

Marvin John Steele nasceu em Metropolis, Illinois, em 1912, filho do Capitão John & Josephine Lynn Steele. Marvin, como ele era chamado em casa, era um dos sete filhos.

John Steele e Norman
Três dos rapazes serviram na Segunda Guerra Mundial, e o irmão Norman "Short Dog" Steele foi morto na Alemanha apenas algumas semanas antes do cessar fogo.

O irmão James "Oney" Steele entrou para os Marines e lutou nas campanhas do Pacífico Sul. Ele ficou gravemente ferido e passou algum tempo no hospital.

John Steele tinha 32 anos à época da invasão, mas muitos de seus amigos ainda estavam praticamente na adolescência. E, como acontecia com todas as tropas de pára-quedistas, eles eram voluntários. O melhor do melhor.

John Steele participou de seis campanhas no front Europeu, Africano e do Oriente Médio, incluindo a Batalha das Ardenas (do Bulge). Ele fez saltos na Sicília, Itália, Normandia e Holanda.

John Steele morreu de câncer no Hospital VA em Fayetteville, Carolina do Norte, em 16 de maio de 1969 com a idade de 56 anos. Ele está enterrado num cemitério de Metropolis, IL.

-----
Em comemoração aos 65 anos do dia D, especialmente inspirado em John Steele, o músico e compositor Larry Whitler compôs uma canção denominada "Os Anjos de Sainte Mère Eglise".

Eis a canção:

"Os Anjos de Sainte Mère Eglise"

"The Angels Of Sainte Mere Eglise"
By Larry Whitler

John Marvin Steele
Had a story to tell
From the north part of France In Normandy
In the early hours of D-Day
Preparing to jump
Je suis American----
Je suis American---
The people of Sainte-Mère-Église
Remember that day in their hearts
And their streets
The liberation of Normandy
Vive la France
Nous somme libre---
Nous somme libre---
And the bells tolled
And the guns fired
And a barn burned down
And from the light of the fire
Hitler's Nazis were pickin' 'em off
As they fell into town The 505th
Parachute Infantry
Left their blood on the ground---
John Marvin Steele
Drifted down to that hell
Where the angels of Sainte-Mère-Église
Kept him from meeting a certin death
Down in the street
Gloire 'a Dieu---
Gloire 'a Dieu---
And the bells tolled
And the guns fired
And Private Steele hung on
For his life
Hitler's Nazis could not hold them off
And they met their defeat
Heaven in France was returned
To the angels of Sainte-Mère-Église
And the bells continue to toll
And the children run free in the streets
And a mannequin trooper hangs from the church
In John Marvin Steele's memory
And the bells toll
And they live their lives in peace
Heaven on earth in the north part of France
For the angels of Sainte-Mère-Église

por Oriza Martins
Fontes: The Longest Day (movie & book)
Wikipedia
The 505 Regimental Combat Team Website

Love Stories e o Dia D: o invasor apaixonado

Histórias de Amor... e o Dia D

Por trás de todo ser humano sempre há uma história de amor...
Nos pensamentos de qualquer soldado, sentimentos de afeto e saudade estão continuamente presentes: por algum amor, pela família, pelos amigos...
Muitas vezes, as histórias de amor acontecem em pleno teatro de operações militares: umas tristes, outras felizes...

Vejamos algumas dessas love stories acontecidas durante a Campanha da Normandia.

O invasor apaixonado que veio para ficar

Durante e após o desembarque das tropas aliadas na Normandia, o povo de Bayeux, não obstante a proibição dos alemães, se reuniu na praça para ouvir dos padres as novas sobre a invasão.

Em meio aos bombardeios, uma jovem de tranças pedalava pela estrada em direção à granja de seus pais, em Colleville, nas cercanias de Omaha. Assistindo a aviões metralhar tropas, presenciando destruições, seguia Anne Marie Broeckx, jovem professora de 19 anos, somente rompeu em lágrimas ao chegar à granja e abraçar seus pais, sãos e salvos.

A cerca de oitocentos metros de distância, lutando pela vida entre os horrores da praia de Omaha, estava o soldado-de-primeira-classe Léo Héroux, então com dezenove anos, que viria a se apaixonar por Anne-Marie.

Eles se encontraram pela primeira vez dois dias depois do Dia D, em 8 de junho, apaixonaram-se e acabaram se casando, tornando-se Anne Marie uma das poucas "noivas de guerra" que não foram morar nos EUA. Ela e Léo passaram a viver lá mesmo, na granja de Broeckx, e tiveram três filhos.


Love Stories e o Dia D - Rommel

Histórias de Amor... e o Dia D

Por trás de todo ser humano sempre há uma história de amor...
Nos pensamentos de qualquer soldado, sentimentos de afeto e saudade estão continuamente presentes: por algum amor, pela família, pelos amigos...
Muitas vezes, as histórias de amor acontecem em pleno teatro de operações militares: umas tristes, outras felizes...

Vejamos algumas dessas love stories acontecidas durante a Campanha da Normandia.

Marechal Rommel: o presente à esposa - que fez a diferença

O Marechal-de-campo Erwin Rommel, consagrado herói alemão da campanha da África, foi designado comandante no combate às tropas aliadas que já se encontravam em planejamento avançado do desembarque do Dia D no território francês - desde 1940 ocupado pelos nazistas.

Rommel sabia que o desembarque era iminente, aguardado há meses, porém, com o mau tempo reinante naqueles primeiros dias de junho de 1944, ele, como muitos alemães, não consideravam provável que os Aliados se aventurariam a enfrentar o tormentoso canal do Mar do Norte que separa a França da Inglaterra.

Os Aliados, entretanto, marcaram o desembarque para 6 de junho, aproveitando a previsão meteorológica de uma pequena trégua no mau tempo.

Nesse mesmo dia - 6 de junho - a esposa do Marechal Rommel estaria aniversariando e ele, carinhosamente, resolveu levar-lhe de presente pessoalmente, na Alemanha, um par de sapatos parisienses. Ele sabia que ela iria adorar...

Mas essa atitude fez muita diferença.
Não foi somente por isso que as coisas desandaram pelo lado alemão, mas, longe da França, quando o Marechal tomou conhecimento da invasão, horas preciosas já se haviam perdido para o comando nazista. Horas irrecuperáveis.

Assim, enquanto Rommel comemorava, com carinho, o aniversário da esposa em família, as tropas aliadas desembarcavam na Normandia, iniciando a saga de libertação da Europa.

Love Stories e o Dia D

Histórias de Amor... e o Dia D

Por trás de todo ser humano sempre há uma história de amor...
Nos pensamentos de qualquer soldado, sentimentos de afeto e saudade estão continuamente presentes: por algum amor, pela família, pelos amigos...
Muitas vezes, as histórias de amor acontecem em pleno teatro de operações militares: umas tristes, outras felizes...

Vejamos algumas dessas love stories acontecidas durante a Campanha da Normandia.

1 - O invasor que se apaixonou e veio pra ficar

2 - Uma lua de mel relâmpago

3 - Marechal Rommel: o presente à esposa - que fez a diferença

terça-feira

Turismo na Normandia

Hoje, quando a maré está baixa, coches puxados a cavalo cruzam a praia que, no verão, é invadida pelos banhistas.

O interesse pela Normandia é grande: jovens e idosos da França, Inglaterra, EUA, Dinamarca e Suécia (e alguns poucos da Alemanha) visitam os inúmeros museus e postam-se para fotografias diante das ruínas de guerra.

Passados 60 anos do Dia D, os visitantes são transportados em modernos microônibus, acompanhados de elegantes guias turísticos multilíngües e param nos lugares em que a história segurou o fôlego.

Por exemplo, em Arromanches, onde acontecem as cerimônias oficiais em memória do 6 de junho, vêem-se enormes blocos de concreto abandonados no mar. São restos do famoso porto artificial construído às pressas pelos ingleses para abastecimento das tropas. Mas Arromanches é também um balneário turístico.

A beleza da Normandia engana. As dunas da região ainda mostram as cicatrizes da Segunda Guerra Mundial: abrigos antiaéreos, trincheiras e sucatas de veículos militares. As ruínas do campo de batalha, transformadas em monumentos históricos, impressionam os turistas. Veteranos, que foram inimigos na guerra, hoje chegam em grupos e contam suas lembranças. "O importante é ter sobrevivido", dizem. Alguns deles dedicam-se a projetos de reconciliação, outros escrevem suas memórias, como por exemplo o ex-primeiro-sargento alemão Alexander Uhlig.

"Tínhamos boas relações com os franceses, que continuam até hoje. A cada três anos, passamos três a cinco dias na Normandia. Há 25 anos, nos hospedamos sempre no mesmo hotel. Visitamos as antigas linhas de batalha, onde, às vezes, somos convidados para um drinque com idosos locais.

Os franceses então dizem: 'É verdade que fomos libertados, mas, enquanto os alemães estavam aqui, havia ordem' ", conta Uhlig.

Fonte: DW

Cotidiano atual da Normandia

Os cafés chamam-se Libération ou Six Juin (6 de junho), os roteiros têm nomes como Le choc (o choque) ou L'assault (o assalto), nos museus são cantados os atos de heroísmo dos Aliados e inúmeras lojas vendem souvenirs da guerra.

Há monumentos dedicados à "morte heróica" e bandeiras dos Estados Unidos por todos os lados.

Na Normandia, a história do 6 de junho de 1944 é onipresente.

Ela tornou-se um aspecto importante do turismo na região. Nas praias de Utah, Omaha ou Gold Beach, pode-se ter uma vaga noção do desembarque dos soldados aliados, há mais de 60 anos.

"Os Aliados desembarcaram uma hora após a maré baixa. Por isso, tiveram de atravessar uma faixa de 300 metros de areia, antes de chegar à dunas. A praia estava interditada por obstáculos antitanque. Daqui pode-se ver que os alemães tinham uma posição muito boa para a batalha: costões bastante íngrimes e arenosos, onde facilmente podiam escavar trincheiras", conta o irlandês Edwar Robinson, guia turístico para norte-americanos e ingleses.

Fonte: DW

Tópicos relacionados:

O que é a Normandia?

Normandia é uma região situada no noroeste da França, mundialmente conhecida por haver sediado o famoso desembarque dos exércitos aliados, durante a Segunda Guerra Mundial, em 6 de junho de 1944, conhecido como o DIA "D" ou, conforme as palavras do Marechal alemão Erwin Rommel - "o mais longo dos dias".

A Normandia (em francês: Normandie) foi colonizada pelos normandos.

Atualmente, é dividida em duas regiões administrativas: a Baixa-Normandia, regrupando os departamentos Calvados, Manche e Orne, e a Alta-Normandia, com os departamentos Eure e Seine-Maritime.

Baixa-Normandia é uma das 26 regiões administrativas da França. Composta por três departamentos (Calvados, Orne e Mancha), ela corresponde à parte ocidental da antiga província da Normandia e do Perche.

Alta-Normandia é uma das 26 regiões administrativas da França.

Possui dois departamentos: Seine-Maritime e Eure.

Foi criada na França em 1956 e corresponde à parte oriental da antiga Província da Normandia.

Suas principais cidades são Rouen, Évreux, Bernay, Le Havre e Les Andelys

Povoada inicialmente por tribos celtas, a Província foi conquistada em 51 a.C. pelas legiões romanas. Com a queda de Roma, os povos francos ali se instalaram e foram, mais tarde integrados ao Império Carolíngio.

A partir do final do século VIII, piratas vikings devastaram a região, ali se estabeleceram e fundaram, em 911, o Ducado da Normandia. Depois de um século de expansão, as fronteiras da Normandia se tornaram estáveis, a tal ponto de se aproximaram das atuais.

Integrada ao Reino da França, a região foi particularmente marcada pelos efeitos da Guerra dos Cem Anos, e pelas Guerras de Religião, ao ponte de que os normandos foram muito mais convertidos ao Protestantismo do que os de outras regiões da França.

No século XX, o desembarque das tropas Aliadas na Normandia trouxe destruição para as cidades normandas, notadamente Sait-Lô, Le Havre e Caen.

Invadindo a Normandia...

Para os aficionados pela Segunda Guerra Mundial que desejam visitar a Normandia, uma dica interessante é assistir ao filme (ou ler o livro) O Mais Longo dos Dias.

Os maiores pontos de interesse estão lá:
- as praias do desembarque - Utah, Omaha, Juno, Gold e Sword;
- os comandos especiais e histórias inesquecíveis: franceses em Ouistreham, rangers em Point du Hoc, britânicos na Ponte Pégasus, as 82 e 101a. Airbone de paraquedistas, etc.

Esses são fatos importantíssimos acontecidos no Dia D, fundamentais para que se conheça a história do desembarque aliado; a partir daí, a Batalha (ou Campanha) da Normandia durará algumas semanas, desenrolando-se por toda essa região da França.

Hoje são inúmeros os pontos de referência desses acontecimentos: museus, monumentos, cemitérios militares, lojas de suvenires, etc., mas é fundamental que se conheçam antes os acontecimentos que envolvem o próprio Dia D e que estão bem apresentados no referido filme.

Personagens do Dia D

Quem visita a cidadezinha francesa de Sainte Mère Eglise depara com um estranho monumento: um boneco "paraquedista" dependurado na igreja da cidade. Trata-se de uma homenagem ao soldado americano John Steele que, na madrugada do dia "D" - do desembarque aliado na Normandia -, saltou com seu paraquedas, ficando preso à torre da igreja.

Steele e muitos outros são personagens inesquecíveis do Dia D.

------------------------------

Americanos

Joe Jack Smith - O Capitão Joe Jack Smith (Bóia) é um líder de esquadrão. Famoso por seu patriotismo exagerado, sua recusa por usar equipamentos que não fossem americanos e por sempre andar com um charuto na boca.

Roger W. White - O Tenente Roger W. White (Fellype) é o segundo em comando do esquadrão. Sobrevivente do Dia D e do assalto a Pointe du Hoc, White subiu rapidamente a posição de tentente depois das inúmeras baixas do 2º Batalhão de Rangers no Dia D. Mas, ao invés de ganhar o comando de pelotão, foi transferido para o esquadrão do Capitão Smith e eventualmente para a AOS.

Timothy O'Connor - O Sargento "Little" Timothy O'Connor (Malukks) serviu com o esquadrão desde Pointe du Hoc até ser ferido nos arredores de Carentan por um sniper alemão. Depois de uma recuperação extraordonariamente rápida foi recrutado pelo Gen. Powell para o Destacamento 23 e foi designado para ir a Paris, servindo como Caçador de Lobisomens.

William Voigt - William Voigt (Grimm) não completou seus estudos na faculdade de medicina por causa da guerra e graças a seus conhecimentos serve no grupo como médico. Recrutado nas praias da Normandia para substituir o médico polonês que servia no esquadrão do Ten. Smith, desde que entrou no esquadrão provou ser um membro de extremo valor e coragem.

Charles Rodgers - O Tentente Charles Rodgers (Thormy) é um oficial de contra-inteligência aliada, a serviço a AOS. Foi enviado a Paris para examinar de perto os soldados do Projeto Rolf e para ajudar o esqudrão do Ten. Smith a se enquadrar na AOS.

John Marshall Lohn

Roy Blueberry

Também conhecido como Sd. "Shrubbery" ou Sd. "Steelshadow" como gostaria de ser chamado.

Phil Masterson - O Cabo Phil Masterson era um membro do esquadrão que acompanhava-os desde o início do treinamento. Tornou-se o segundo em comando depois que o Sgt. O'Connor foi ferido em Carentan e era um membro inestimável por sua habilidade com a Thompson e como motorista. Masterson foi morto na noite do dia 14 de junho de 1944 nos arredores de Méautis por um Tiger da 17ª Divisão Panzergranadier da SS.

"Lucky" McStrike - Ninguém sabia o primeiro nome de McStrike (Dom-Ken), que ganhou seu apelido por causa da marca de cigarros. Natural de Boston, viu seus melhores amigos voltarem feridos para casa. Na noite do dia 26 de junho de 1944, foi executado por uma patrulha nazista na ilha de Jersey.

Peter Lewis - O cabo Peter Lewis (Parana) foi transferido do 1º Batalhão de Rangers para o 2º Batalhão no dia 12 de junho de 1944. Na mesma noite ele foi morto pela explosão do paiol do acampamento que eles estava atacando ao tentar resgatar uma jovem francesa que estava presa contra a sua vontade pelos alemães.

Justin Time - Justin Time (Malukks) foi designado para o esquadrão do Ten. Smith para substituir o Sgt. O'Connor e sua BAR. Time foi ferido gravemente na mesma explosão que matou o Cabo Lewis e ainda está na Inglaterra sendo tratado por seus ferimentos.

----------------------------

Franceses

Jacques de Lancroix - O velho Jacques de Lancroix é um membro da Resistência Francesa e contato entre a Resistência e o Exército Americano, através do Capitão Smith. Juntou-se a resistência após a morte de sua mulher e filha numa explosão após a tomada de Paris pelos nazistas. Famoso por suas peripécias com explosivos e métodos não-ortodoxos, Lancroix rapidamente tornou-se pupilo de Rodier e após beber o cálice feito com a caveira de Franz Barbarossa é caçado pelo Gestapo.

Claire Duboise - Baseada em Paris, a agente da Resistência Francesa Claire Duboise (Gabai) acompanhou o Ten. Smith depois de sua saída de Pontoise até o ataque no gheto em Paris. Como parte do grupo, acompanhou-os até a chegada no esconderijo de Rodier nas catacumbas parisienses.

----------------------------------

Ingleses

Ian McMillan - Fuzileiro britânico de disciplina inquestionável, Ian McMillan (Grimm) foi designado para o grupo do Ten. Smith na Normandia. Ferido em 10 de Junho de 1944 durante uma operação para resgatar 16 pilotos da RAF presos no Chateau de Le Bisson, ocupado pelo exército alemão, foi mandado de volta à Inglaterra para se recuperar.

McMillan recebeu a Conspicuous Gallantry Medal por sua participação na operação.

John Marshall

--------------------------

Poloneses

Jastromie Wrzysky - O soldado polonês Jastromie Wrzysky (Thormy), conhecido no esquadrão do Ten. Smith como Cão Polonês, serviu como médico desde o assalto em Point du Hoc até perder sua mão na noite de 10 de Junho de 1944 numa operação de resgate em Le Bisson.

Fonte: Wikia

----------------

EM BREVE!

Postaremos personagens de outras nacionalidades, alemães, do Alto Comando, etc.

Filmes sobre a Segunda Guerra Mundial

Vídeo sobre o Memorial Pegasus e Cemitério Britânico (Normandia)


Índice Geral dos Títulos da II Guerra

Megalista - procure pela inicial

A Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial - entre as potências do Eixo e os Aliados - foi o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade, com mais de 70 milhões de mortes. Em estado de guerra total, mobilizou mais de 100 milhões de militares. As principais potências colocaram suas áreas econômicas, científicas e industriais a serviço da guerra.

O líder alemão de origem austríaca Adolf Hitler, Führer do Terceiro Reich, pretendia criar uma "nova ordem" na Europa, baseada nos princípios nazistas que defendiam a superioridade germânica, na exclusão — e posteriormente eliminação física incluída — de algumas minorias étnicas e religiosas, como os judeus e os ciganos, bem como deficientes físicos e homossexuais; na supressão das liberdades e dos direitos individuais e na perseguição de ideologias liberais, socialistas e comunistas.

A Segunda Guerra Mundial durou 6 anos; teve início em 1 de setembro de 1939 com a invasão da Polônia pela Alemanha e as subsequentes declarações de guerra da França e da Comunidade das Nações. Tanto a Itália quanto o Japão entraram na guerra pelo lado do Eixo para satisfazer os seus propósitos expansionistas. As demais potências opuseram-se a estes desejos do Eixo e juntamente com a União Soviética, após a invasão desta pela Alemanha, constituíram a base do grupo dos Aliados.

Após o fim da guerra em 1945, a União Soviética e os Estados Unidos se tornaram as superpotências mundiais. Foram responsáveis pela Guerra Fria, que durou 45 anos. As Nações Unidas foram criadas para evitar outro conflito deste porte. A aceitação do direito da autodeterminação acelerou o processo de descolonização da Ásia e África, enquanto a Europa ocidental optou pela integração.

Fontes: DW, Wikipedia

Política de Privacidade

POLÍTICA DE PRIVACIDADE 

Este site respeita sua privacidade. Esta política de privacidade foi criada para esclarecer aos leitores o tipo de informações pessoais que recebemos quando você está lendo as postagens. Esse esclarecimento o ajudará a se sentir seguro no Koinonia. 
  • Não armazenamos qualquer informação pessoal de seus leitores como nome, endereço ou qualquer outro dado que possa identificá-lo fora da Web.
  • São armazenados automaticamente apenas o seu endereço IP, Browser, Sistema Operacional, o idioma, a data e a URL utilizada para navegação (Esse procedimento é padrão e todos os blogs e sites da internet o fazem automaticamente para fins estatísticos).
  • Não utilizamos qualquer dado coletado para fins comerciais. Os dados que coletamos, automaticamente, são utilizados única e exclusivamente para fins de estatística interna e, em hipótese alguma, são divulgados ao público.
Os Cookies e Web Beacons
  • Utilizamos cookies para armazenar informação, tais como as suas preferências pessoais quando visita o nosso website. Isto poderá incluir um simples popup, ou uma ligação em vários serviços que providenciamos, tais como fóruns. A Google faz uso do novo DART cookie para servir anúncios baseados nos seus interesses e na sua visita ao nosso blog e a outros endereços na web. Poderá optar por não utilizar o DART cookie visitando a página de anúncios Google ad e o programa de policiamento da empresa.
  • Também utilizamos publicidade de terceiros para suportar os custos de manutenção. Alguns destes publicitários, poderão utilizar tecnologias como os cookies e/ou web beacons ao publicarem anúncios neste site, o que fará com que esses publicitários (como o Google através do Google AdSense) também recebam a sua informação pessoal, como o endereço IP, o seu ISP , o seu browser, etc. Esta função é geralmente utilizada para geotargeting (mostrar publicidade de São Paulo apenas aos leitores oriundos de São Paulo por exemplo) ou apresentar publicidade direcionada a um tipo de utilizador (como mostrar publicidade de restaurante a um utilizador que visita sites de culinária regularmente, por exemplo).
Você pode desligar os seus cookies, nas opções de seu navegador, ou efetuando alterações nas ferramentas de programas Anti-Virus. No entanto, isso poderá alterar a forma como interage com o este site ou outros. Isso poderá afetar, ou não permitir que faça login em programas, sites ou fóruns de nossa e de outras redes.

O que é o Dia D?

O dia 6 de junho de 1944 entrou para a história como o Dia "D". Neste dia, os Aliados ocidentais iniciaram a ofensiva contra as tropas alemãs no Canal da Mancha.

Durante anos, a decisão por uma grande ofensiva sobre o Canal da Mancha foi motivo de fortes controvérsias entre os aliados ocidentais.
Inicialmente, não houve consenso quanto à proposta da União Soviética de abrir uma segunda frente de batalha na Europa Ocidental, a fim de conter as perdas russas nos violentos combates contra as Forças Armadas alemãs.
Somente no final de 1943, decidiu-se em Teerã planejar para a primavera seguinte a chamada Operação Overlord – a maior operação aeronaval da história militar.
Nos meses seguintes, mais de três milhões de soldados norte-americanos, britânicos e canadenses concentraram-se no sul da Inglaterra para atacar os alemães na costa norte da França. Além disso, dez mil aviões, sete mil navios e centenas de tanques anfíbios e outros veículos especiais de guerra foram preparados para a operação.
Operação anunciada pelo rádio
A 6 de junho de 1944, foi anunciada pelo rádio a chegada do "Dia D" - o Dia da Decisão. A operação ainda havia sido adiada por 24 horas, devido ao mau tempo no Canal da Mancha e, por pouco, não fora suspensa.
Antes do amanhecer, pára-quedistas e caças aéreos já haviam bombardeado trincheiras alemãs e destruído vias de comunicação. Uma frota de aproximadamente 6.500 navios militares atracou num trecho de cerca de 100 quilômetros nas praias da Normandia, no noroeste da França.
Ao final do primeiro dia da invasão, mais de 150 mil soldados e centenas de tanques haviam alcançado o continente europeu. Graças à supremacia aérea dos aliados, foi possível romper a temível "barreira naval" de Hitler e estabelecer as primeiras cabeceiras de pontes. As perdas humanas – 12 mil mortos e feridos – foram menores do que esperadas, visto que o comando militar alemão fora surpreendido pelo ataque.
Fonte: DW

ÍNDICE GERAL das Matérias

Sumário: